domingo, 8 de janeiro de 2012

Água & Sal

Mil pensamentos. Os mesmos e velhos pensamentos de antes. O mesmo gosto de sal. Um motivo diferente. Um silêncio besta. Vontade de gritar. Um show inteiro pra cantar. Água. Uma viagem. Distância. Desgosto. Sal. Outro silêncio.


Canção do Dia :Há tempos - Legião Urbana

domingo, 4 de dezembro de 2011

Campeão dos campeões

AQUI TEM UM BANDO DE LOUCO, LOUCO POR TI CORINTHIANS!
Aha manolos, o que vocês mais temiam aconteceu: CORINTHIANS CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2011!
Isso mesmo, o time que é chacota nacional, o time que não tem estádio, o time que só tem nêgo feio e favelado como vocês dizem, o time dos "mâno", o time "miojo", o time "golfinho", o time que não tem Libertadores, esse time que todo mundo fica zuando e humilhando tem o título que todos batalharam rodadas e rodadas pra conquistar: O BRASILEIRO É NOSSO!
Como é bom poder vibrar e cantar, e berrar, e chorar, sofrer com um jogo que parecia nem ter fim... mas teve e foi lindo. Desde o começo foi lindo, entre os líderes desde sempre, fases ruins vieram e passaram e no fim das contas, olha só o Timão no lugar que merece : NO TOPO!!
Pra coroar tudo, acabei de ver "Todo Poderoso: O Filme - 100 anos de Timão", lindo, lindo, emocionante. Como tudo do Corinthians.
E não venham vocês com "mimimis" e a dor de time recalcado, por favor. Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
E hoje, a todos aqueles que ficaram o Campeonato inteiro no desdém e na chacota, lamento amores, mas HOJE é o dia em que todo corinthiano vai zuar, vai ser chato como tem que ser, como deve ser... Pois hoje, somos mais uma vez : O CAMPEÃO DOS CAMPEÕES!!

Parabéns Timão!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Rock Iin Rio

Um amontoado de comentários sem nexo. Cláudia Leitte não foi vaiada por roqueiros, não foi vaiada por ser nordestina, por ser loira, burra ou por ser bonita e inteligente. Cláudia Leitte não é vítima de alienação nenhuma. Foi vaiada pelo mesmo público que paga caro pra estar no Circuito Barra-Ondina, mas que naquela noite não queria dancinha do Caranguejo. Foi vaiada por fazer um show forçado, foi vaiada por que naquele dia queriam Rihanna e Katy Perry.

Não haviam roqueiros lá, o público do Metallica, Motorhead, Korzun, Pitty (vale ressaltar que é baiana e mulher ), Angra, RHCP, Gun's comprou ingresso para ver seus ídolos no dia certo. Os roqueiros sabiam onde ir e em qual dia ir. E não estávamos lá. Agora, num evento que tem como nome Rock in Rio, um artista é vaiado pelo público pop e a culpa é do Rock? É de quem ouve Chuck Berry e agradece ao céus por ele ter existido e começado uma história musical fabulosa? Todo mundo dentro do ônibus/carro/avião viajando pra assistir outros shows, Claúdia Leitte no palco sendo detestada e o preconceito partiu de nós? Tudo bem, tem muito, mas muito roqueiro tapado e burro; que está se aproveitando dessa situação para demonstrar o quão limitado mentalmente ele é. Me envergonho deles. Mas agora somos arianos / nazistas / hitleristas e blá, blá, blá? Preconceituosos? Intolerantes? Não gostamos de nordestinos? Como assim?

Eu leio os comentários pró-Cláudia e contra-Cláudia e fico me perguntado se quem escreve contra quem gosta de rock viu o que eu vi. Será tão difícil assim perceber que os “vaiadores” não são os meninos e meninas de preto? Cabeludos, cabeludas, tatuados e tatuadas?

Num país onde o estilo musical defendido e propagado por Cláudia Leitte e seus seguidores tem um espaço vezes e vezes maiores do que o rock, parece –me que essa confusão toda é um calundu de gente mimada.

Vamos dar nome aos bois? O desrespeito não é mais facilmente tolerado por ser uma atitude rock n roll e quem agiu com desrespeito não foram os “superiores arianos do heavy metal”.

As vaias vieram de quem “põe a mão no joelho e dá uma abaixadinha, remexendo gostoso balançando a bundinha”.


Canção do Dia : Master of Puppets - Metallica

terça-feira, 26 de julho de 2011

Perdendo

Acordei com a sensação de que mudanças iam acontecer. E de fato, elas vieram. Não convidei nenhuma delas. Não pedi para que entrassem ou se sentassem em minha cadeira.
Mas elas vieram. Trouxeram uma notícia. Uma confirmação. Algo que eu relutava em acreditar. Mas contra as evidências não resta argumentos. E lá fui eu ouvir.
"Olha Bárbara, você já é grandinha e sabe bem que é uma fracassada no amor. Então, já que você teve seus meses de alegria, tá na hora de voltar a solidão. Certo? E é só. Até mais ver".
E sairam. Me deixaram com essa bomba nas mãos e uma dor enorme no peito.

domingo, 10 de julho de 2011

BMSP - um adeus, uma libertação

Eu poderia passar linhas e linhas desse blog pra explicar essa postagem. Mas eu não quero e não vou fazê-lo. Esse post só tem uma direção, um ponto. É único. Quem precisa entedê-lo, entenderá. E isso basta. Só posso dizer que através dessa canção, disse tudo o que precisava, tudo o que eu deveria ter dito. E graças a isso sinto-me LIVRE.

D.O.A. (tradução)
Foo Fighters
Oh, você sabe que eu fiz isso
Acabou e eu me sinto bem
Nada do que você diga me fará mudar de idéia
Esperando, e eu espero na mais longa noite
Nada como o gosto do doce declínio

Eu estava deprimido, eu caí, eu caí tão rápido
Caindo como os grãos numa ampulheta
Nunca diga "para sempre" porque nada dura
Dançando com os ossos do meu passado enterrado

Não importa, não há nada que eu poderia fazer
Aposto a sua vida como tem alguma coisa matando você

É uma pena que nós tenhamos que morrer, minha querida
Ninguém está saindo daqui vivo
Desta vez

Que jeito de morrer, mas não tenha medo
Ninguém está saindo sair daqui vivo
Desta vez

Terminei, eu tirando você do meu peito
Fiz você confessar usando um vestido sujo
Uma promessa é uma promessa que você manteve sob controle
Coração através de um coração que bate no seu melhor

Dê uma boa olhada pela última vez
A última numa fila muito longa
Levou apenas um segundo para dizer adeus
Então o prazer, o prazer foi todo meu, todo meu

Não há nenhum jeito
D.O.A
Não há nenhum jeito
D.O.A

É uma pena que nós tenhamos que desaparecer
Ninguém está saindo daqui vivo
Desta vez
Desta vez

Canção do dia: (Adivinhem??) D.O.A - Foo Fighters


sábado, 15 de janeiro de 2011

Vazio

Queria ter um super texto pra postar, queria usar as palavras mais impactantes e tudo o que houvesse pra transformar em texto, prosa ou o que for, a dor que sinto agora.
Esse post é mais um desabafo, é um exorcismo, uma tentativa de por pra fora o que me faz mal.
Sinto-me triste e só.
Sinto-me fraca e fracassada.
Sinto-me vazia de algo bom.
Todo fim deixa uma marca, uma ferida que as vezes demora pra virar cicatriz. E agora me vejo às voltas com mais uma ferida pra curar e ver o tamanho da cicatriz que isso vai me deixar.
E o pior disso tudo é saber que o corte poderia ter sido evitado, seu eu tivesse mais cautela e mais paciência. Mas às vezes é preferível a dor do corte do que a certeza da morte.
Me pergunto o que faço com o que ainda resta em mim. Pra onde mando o sentimento que ainda tenho? Onde é que eu vou guardar o que ninguém quer?
De volta ao porão apertado de dias mais solitários, menos felizes, mais vazios...
Dá pra entender?
A velocidade de certas mudanças põe minha cabeça em surto. "Até ontem tudo estava aqui, casa, sol, felicidade e nós... " (ah Leoni...). E agora não há nada, não existe "nós"... agora é cada um por si... numa distância fria e que dói, dói muito mais do que eu podia esperar.
O pensamento de ordem é acreditar que isso passa. Que essa dor passa, que as lágrimas secam e que tudo volta ao normal algum dia.
Mas até isso chegar, é preciso percorrer esse caminho, onde eu me apego as lembranças, as fotos, as músicas, pra chorar tudo o que eu puder e o que eu quiser... se a dor é minha de algum jeito, eu faço com ela o que eu quiser.
São dias chatos, difíceis... dá vontade de ligar, de pedir pra voltar, de pedir pra esquecer e poder abraçar de novo. Mas não é tudo tão simples assim.
Do outro lado existe um monte de sentimentos que devem ser considerados e respeitados.Sempre!!

Mas por enquanto é isso. Dói, não escondo que dói.
Só quero saber quando é que passa!

Canção do Dia: O anjo mais velho - O Teatro Mágico



domingo, 28 de novembro de 2010

Pra entender

Às vezes e por muitas vezes a racionalidade ou a vontade de dar explicações e razões a tudo nos tira do caminho da felicidade e da satisfação.

Nessa ideia de organizar pensamentos e sensações vamos nos deixando levar por essas sistematizações e vamos podando nossas alegrias e ficando cada dia mais frios e vazios de vida.

Há pouco me dei ao direito de soltar-me das amarras da responsabilidade. Simplesmente deixei a alegria me invadir.

Comecei a rir, a gargalhar, a ter vontade de viver outra vez.

Tudo isso de forma muito simples, por músicas, piadas idiotas... mas que eu achei o máximo! Simplesmente assim.

Sem discursos elaborados, sem a armação glamurosa de uma noite de festa.

Voltei a acreditar que a alegria está na simplicidade, nas pequenas coisas, no sorriso escancarado. E isso é incrível.

O importante hoje é que eu vivi!

Canção do dia: Pose – Engenheiros do Hawaii